Se eu soubesse que minha ausência durante tanto tempo desse blog iria lotar minha caixa de e-mail, juro que não tinha tirado essas férias forçadas...rsssss
Gente, primeiramente quero me desculpar pela loooooonga ausência do blog, é que estou passando por alguns problemas pessoais, entre esses alguns de saúde que tiraram, praticamente, boa parte do meu ânimo, tempo para trabalhar e falar de nossas amadas abelhas, mas prometo que no decorrer dos próximos dias irei retomar o rítmo de antes e nosso blog continuará sendo um dos mais visitados do Brasil.
Para não alongar muito os dramas sociais e a infeliz maré de azar, vamos mudar de assunto e falar de coisas boas, estou atualmente em Brasília-DF, aqui passarei de quinta (14/10) a domingo (17/10) para visitar minha amada filha que mora por aqui.
A gordinha acima tocando bateria está fazendo 6 anos e é a razão da minha vida, só ela faz despertar aquele sentimento que só quem tem filhos senti, algo maravilhoso que não tem palavras, a palavra PAI!
Mesmo aqui, a milhares de km da minha terrinha quente e seca não paro de pensar e ser lembrado pelas abelhas, o acaso resolveu atacar o meu dia de hoje...
Estava brincando com a Maria quando recebi uma mensagem do cel de um senhor informando que tinha entrado no blog do Meliponário do Sertão e que tinha interesse em trocar informações sobre abelhas sem ferrão, pra sorte dele e da minha estamos exatamente na mesma cidade na data de hoje.
Retornei a ligação e me prontifiquei a conhecê-lo, bem como algumas abelhas que segundo ele tinham se alojado numa antiga caixa de Mandaçaia quadrifaciata que tinham sido adquiridas em Goiás.
Em Poucas horas conheci o amigo abaixo, trata-se do Claudius, Engenheiro químico e prof. aposentado da UNB (Universidade de Brasília), fomos até a sua linda casa que fica no lago norte, cercada de muita roseiras e fruteiras, entre essas o Claudius me apresentou esse maravilhoso pé de jabuticaba em plena floração, na hora fiquei me perguntando a quantidade de abelhas sem ferrão que deveriam aparecer por alí.
Não demorou muito e fomos ao encontro da tão misteriosa abelha que tinha se alojado na caixa da Mandaçaia, logo que avistei já sabia quem era, eram as lindas e defensivas borás (tetragona clavipes).
A grande concentração de machos sobre a caixa me chamou logo a atenção, certamente elas encontraram a caixa vazia da mandaçaia e estão enxameando alí dentro, não se trata de uma invasão, mas sim de nova morada pois o Claudius me disse que a caixa da mandaçaia tinha levado uma queda, certamente mantando a rainha e conseguentemente a colônia.
Conversamos bastante sobre as abelhas, bem como sobre os mais variados assuntos. Não demorou muito e o amigo quis me mostrar outro enxame que tinha sido descoberto em sua chacará, pensava ele que eram as mesmas abelhas, mas logo que avistei vi que se tratava de outra espécie, não tive dúvidas, eram as fomosas Boca de Sapo (partamona helleri).
Eu pessoalmente fiquei muito surpreso com o tamanho do ninho, muito grande, certamente aquela família estava alí há muitas gerações. Essas abelhas são bastante defensivas, mal nos aproximamos e as meninas já estavam enrrolando no cabelo.
Voltamos a conversar e o amigo me mostra uma raridade, um livro do Prof. Paulo Nogueira Neto, Vida e Criação de Abelhas sem Ferrão, edição de 1944, rapaz!!!! quase não acreditei quando vi o ano, pena não ter tirado uma foto daquela raridade.
Não demora muito e lá vem ele para me presentear com uma garrafa muito antiga de hidromel produzida na alemanhã, essa garrafa vai para coleção de raridade sem dúvidas...
Devido ao avançado da hora tive que ir embora, mas a vontade foi de ter ficado mais tempo para alongarmos a agradável conversa, não é todo dia que se encontra uma figura tão iluminada assim. Me despedi na certeza de em outra oportunidade poder retribuir os presentes, tenho certeza que em breve voltarei a rever o amigo Claudius, pessoa ímpar extremamente agradável.
Aos amigos e meliponicultores de Brasília, estarei por aqui até o Domingo, caso mais alguém queira me dá o prazer de uma boa conversar sobre as nossas abelhas sem ferrão é só nos contatar no e-mail (kalhil_p@yahoo.com.br) ou mesmo no tel 84 9150 2506.
Háaa, e não se preocupem, o blog não vai parar, rsssssss....
att,
Brasília-DF, em 14 de outubro de 2010.
Kalhil Pereira França
Meliponário do Sertão
Kalhil,vc se deu bem heim?matou as saudades de Duda e de quebra conheceu o Cladius,a baixinha toda linda tocando a bateria rosa,essa visita a nossa Duda foi o máximo,beijos e volte logo para suas abelhinhas. Sua mãe.Aprígia
ResponderExcluirBeijo enorme mãe, sua neta está cada dia mais linda (e gordinha, rsssss), vai cuidando das nossas abelhas por aí que segunda-feira to de volta...
ResponderExcluirxero no coração.
Kalhil
Saude e sucesso para vc meu amigo, que bom que voltou a escrever,ja tava fazendo falta rs...
ResponderExcluirIsaac Soares de Medeiros
Blog: abelhasdosabugi